O Mês de Junho
São já três meses. Três meses de 'Café Roubado'. Cómica é a situação de vir mais uma vez dizer que os objectivos, as direcções, as aspirações e afins, foram novamente reavivados. Agora, sim, temos um blogue inteiramente à disposição da música nacional (como aliás se pode notar através de um pequeno slogan ou logotipo, se dermos conta da 'arte' - da minha mão, como habitual -, que inseri no fundo da página, destinado ao efeito). Um mês talvez atribulado. De início o tempo não foi a constante, o blogue apanhou dias em branco, uma situação que espero com o passar do tempo anular. Entretanto ficou azul e quem sabe se um dia voltará de novo ao negro. Sinal de que estão aí as férias de verão de dois mil e seis (já!? fogo...) e de que ganhei mais tempo para falar do que ficou para trás. Atenção que para o mês de Julho algumas secções habituais do Café serão alteradas/renovadas e que inová-lo será a minha luta durante todos estes próximos trinta dias. Palavras-chave: passar o tempo; açúcar: cheirinho; café; oiro.
Admito que não estive à altura da actualização social, de que não misturei a música com o futebol o tanto quanto deveria. Ouvi muitas coisas boas, descobri muitos projectos novos, mas todos sabemos que os festivais mal se instauraram e que o futebol tem sido a preocupação número um do povo em geral: o português tem essa indespensável e incomensurável necessidade de paixão e devoção, e não há nada que o pare; e eu digo que não sou propriamente o maior apreciador. Se bem que o mês se iniciou numa espécie de aquecimento (pelo menos das televisões) com o Campeonato Sub21 (ao qual assisti um jogo com os amigos, meia-final Ucrânia x Sérvia e Montenegro, em Aveiro, sendo que os nossos compinchas ucranianos ganharam depois dos penaltis), o calor chega com as vitórias da selecção portuguesa ao longo do início do Mundial da Alemanha (se Portugal tem a prioridade no futebol, que sejamos bons ao menos). E Julho começou à luz, eheh, como vimos no sábado.
Pena. Sinto pena por esse querido nome que nos é 'Portugal' ser lembrado com afecto apenas e durante estas competições (das outras vitórias noutros aspectos o normal é dizer "Ora... quem diria" e de resto: "Que país de caca!"). Porque não se lembram de gracejar a pátria pela nossa evolução na música (pronto, pronto, alternativa ou do underground)!? É por isso que está aberto, todos os dias, este meu espaço, num qualquer computador, em qualquer lugar.


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Música
Análises
"Índigo" - Susana Félix (Farol Música 2006)
"Lemur"/EP - Lemur (Merzbau 2006)
"Linda Martini"/EP - Linda Martini (Naked 2006)
"Spartak!One" - Spartak! (2006)
"Masquerade" - The Legendary Tiger Man (NorteSul 2006)
"Acção>Reacção" - Santos & Pecadores (Farol Música 2006)

Há que lembrar que um dos componentes a avaliar durante uma 'análise' é o impacto da surpresa da descoberta de cada disco, logo valor na nota, e estes números de 'cafés' não determinam o potencial de cada banda/intérprete/projecto, mas sim do disco e só do disco em observação, podendo ter em conta ou não o percurso discográfico anterior e as evoluções sofridas anotadas.

Compilação
"Tejo Beat" - V/A (NorteSul/Valentim de Carvalho 1998)

Lembrança
Vítor Espadinha - "Recordar é Viver"
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Entrevista
Artista/Música
Nuno Prata
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Editorial
Actualização: 1
Justificação: 1
Novidades: 1
Artigos do mês: 30
Artigos do blogue: 76
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Boas férias e bom Julho, boa praia e bom sol (por isso bom protector solar),